Até agosto de 2018, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 190 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da dengue no Brasil. O mesmo órgão contabilizou, até julho deste ano, 62 mortes ocasionadas pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Na maioria dos casos, os sintomas da dengue são leves, mas uma pequena parcela dos infectados pode apresentar evolução mais grave. Além disso, sua peculiaridade é que não existe tratamento específico para dengue e, no momento em que aparecem os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo para o profissional realizar o diagnóstico.
Uma vez comprovada a infecção pelo vírus da dengue, o paciente deverá repousar imediatamente e ingerir bastante líquido. Mais importante ainda é que o paciente não deve se automedicar, em hipótese alguma.
Sintomas da dengue
O infectado pelo vírus da dengue pode apresentar os seguintes sinais e sintomas:
Manchas avermelhadas pelo corpo a partir do 5º dia (30% a 50% dos casos);
Febre acima de 38ºC (2 – 7 dias);
Coceira leve;
Dor articular leve; e
Dor muscular intensa.
Diagnóstico da dengue
Para o diagnóstico da dengue, é necessária uma boa anamnese (entrevista do médico com o paciente), com a realização da prova do laço, exame clínico e confirmação laboratorial específica – que segue orientação de acordo com a situação epidemiológica.
Cuidado com a água parada
Medidas preventivas contra a dengue são essenciais para o vírus perder o seu alcance. Como a maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, a conscientização da população é muito importante e a contribuição deve partir de cada um.
A principal dica é não deixar acumular água parada em locais específicos como lajes, pneus, garrafas PET e de vidro, ralos, caixas d’água, piscinas, calhas, vasos de plantas e até mesmo em cacos de vidros nos muros.